África é mais eficaz do que a Ásia no combate ao contrabando de marfim



A luta contra o contrabando de marfim foi, pela primeira vez, mais eficaz em África do que na Ásia em 2013, afirma CITES, uma organização internacional para a proteção de espécies ameaçadas.

Desde Março de 2013, «em África fizeram-se apreensões maiores do que na Ásia» , diz um relatório sobre a caça furtiva de elefantes e comércio ilegal de marfim publicado no dia 17/6 em Genebra pela CITES, a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Extinção da Fauna e Flora.

Segundo o relatório desta organização ligada a ONU, 80% das apreensões na África ocorreu no Quénia, Tanzânia e Uganda.  «Até agora, estes grandes carregamentos conseguiam sair de África antes de ser detetados» , declarou à AFP Ben Janse van Rensburg, um ex oficial da policia sul africano que dirige a equipa de trabalho a cargo deste assunto na CITES.

«Agora detetam-se, o que demonstra que os países estão começando a aplicar medidas para lutar contra o  comércio ilegal» ,acrescentou. «Não se pode combater o comércio ilegal se só se ataca o início da cadeia» , disse, tendo acrescentado que ainda à um longo caminho a percorrer.

O relatório da CITES mostra que no ano passado mais de 20.000 elefantes foram vitimas de caça furtiva em África.

John Scanlon, CEO da CITES, afirmou em comunicado que os elefantes africanos “ainda enfrentam uma ameaça imediata para a sua sobrevivência” .

No início do século XX, havia 20 milhões de elefantes em África. Este número caiu para 1,2 milhões em 1980 e cerca 500 mil hoje em dia, de acordo com a CITES.

O comércio do Marfim foi proibido em 1989 pela CITES.



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