ANPC – Demagogia e mentira são cada vez mais a imagem de marca do PAN



Cartaz colocado em Lisboa prova o radicalismo, demagogia e propaganda recorrente do PAN, quando as evidências e a ciência lhes negam a razão

O PAN colocou hoje um cartaz na rotunda do Marquês de Pombal com a frase “Eles matam tudo e não deixam nada”. A acompanhar a frase, imagens de veados mortos, a evocar o episódio da Torre Bela, que oportunamente condenámos e que explicámos nada ter a ver com a caça.

Relembra-se que a matança ocorrida na Torre Bela visou a eliminação total de fauna e flora para a instalação de uma mega central com painéis solares.

Ao contrário do que o PAN quer transmitir com aquele cartaz, a caça não é sinónimo de matança. A caça é uma atividade humana, ancestral, tão antiga como o homem, que visa colher, de forma racional e sustentável, os recursos animais que a natureza proporciona. A caça, tal como é praticada hoje em Portugal, obedece a regras rigorosas e está subordinada a práticas sustentáveis.

O PAN continua a confundir a caça com a morte indiscriminada de animais. O PAN escolhe esse caminho – como escolheu, com este cartaz, o caminho do medo e da mentira – porque com argumentos racionais não consegue convencer nada nem ninguém. À ideologia animalista, que tudo confunde e tudo mistura porque é uma ideologia fundamentalista e sem substância científica, o PAN juntou os ingredientes do populismo mais rasca e abjeto. Medo e mentira são armas dos fracos e de quem não tem qualquer bondade nas propostas que apresenta e nas ideias que defende.

Lutaremos sem tréguas contra proibicionismos sem sentido e não assistiremos impávidos a campanhas feitas sobre o medo ou a intimidação. Sabemos que as pessoas da Cidade estão distantes da realidade do Mundo Rural. Mas é importante que saibam que a atividade cinegética é essencial para a gestão dos habitats e da biodiversidade. Foi a caça que criou condições para a reintrodução do lince-ibérico como foi bem frisado pelo Ministro do Ambiente e Ação Climática recentemente no Parlamento.

Praticada de forma sustentável é imprescindível para a boa gestão do território e para a geração de riqueza e emprego local. Apelar a emoções básicas para gerar medo e desconforto é, infelizmente, a prática do PAN. Uma prática condenável e lamentável. Ao contrário do PAN, vemos na liberdade de escolha individual um valor. Ao contrário do PAN, não temos uma agenda proibicionista, sem sentido ou racionalidade. A caça continuará a ser praticada em Portugal, com regras, com sustentabilidade, como um importante instrumento de gestão do território e sim, como atividade económica. Defendemos o direito de o PAN ser contra a caça, mas em nenhuma circunstância desistiremos de nos desmarcarmos da sua ideologia radical, sobretudo quando as suas campanhas de propaganda, no pior sentido da palavra, são impostas a todos no espaço público, como sucede com a colocação deste cartaz.

A total falta de honestidade intelectual do PAN é tanto mais grave por tratar-se de um partido com assento parlamentar e não um mero grupo de radicais animalistas.

A democracia permite diferenças de opinião e luta política, mas não deve ser complacente com a mentira e a demagogia barata, que cada vez mais são a imagem de marca do PAN.

A ANPC repudia a demagogia e mentira do PAN.

Comunicado divulgado pela ANPC.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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