Caçadores furtivos ameaçam reintrodução do corço a sul do Douro



O projeto de reintrodução do corço a sul do rio Douro, que tem por objetivo aumentar as populações deste animal, e consequentemente as populações de lobos, pode ser colocado em causa pela atuação de caçadores furtivos.

O projeto é coordenado pela Associação de Conservação do Habitat do Lobo Ibérico (ACHLI) e pelo Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro e tem por base a premissa de que uma das maiores ameaças à população de lobos da região a sul do Douro ” a escassez de presas selvagens”.

Assim, como explicou à Lusa Gonçalo Brotas da ACHLI, o “objetivo é tentar trazer algum equilíbrio natural para locais onde o equilíbrio natural está a ser feito através do homem” sendo potenciador de conflitos.

“Este projeto de reintrodução nasce da premissa de que aumentando a disponibilidade de presas selvagens, o lobo vai-se alimentar destas, reduzindo os ataques ao gado, que é um dos principais fatores motivadores de conflito com as populações rurais”, referiu a investigadora Rita Torres, da Universidade de Aveiro.

O projeto abrange as serras da Arada e da Freita, na região Centro, onde já se realizaram duas libertações de corços: uma primeira em novembro de 2013, quando foram introduzidos 12 animais, e a segunda, um ano depois, quando se libertaram 24 exemplares.



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