CONFIRMADO EM PORTUGAL O PRIMEIRO CASO DE MIXOMATOSE EM LEBRES



No âmbito da vigilância sanitária do Projeto +Coelho, que decorre desde agosto de 2017, foi ontem confirmado no Laboratório de Virologia do INIAV I.P., em Oeiras, por testes moleculares, o diagnóstico de mixomatose numa lebre caçada no final do mês de Outubro, em zona de caça do concelho de Évora.

Trata-se, pois, do primeiro caso de mixomatose em lebre Ibérica (Lepus granatensis) em Portugal, confirmado em laboratório. A doença já tinha sido amplamente reportada em lebre Ibérica, em Espanha, e em lebre Europeia (Lepus europaeus), no Reino Unido.

O Grupo de trabalho +Coelho e a DGAV recomendam, na sequência deste caso, o reforço das medidas de vigilância, nomedamente a propeção de cadáveres e de lebres doentes no campo, particularmente nas zonas de caça do concelho de Évora.

Os cadáveres de lebres que venham a ser encontrados ou lebres caçadas com sinais de mixomatose, devem ser enviados para os pontos de recolha definidos no âmbito do projeto +Coelho ou devem ser eliminados através de enterramento, após cobertura com cal viva, ou encaminhados para unidade de tratamento de subprodutos aprovada.

É também desaconselhada a movimentação (largadas, captura, translocação, repovoamento) de lebres e de coelho-bravo provenientes da área afetada (concelho de Évora).
O Grupo de Trabalho +Coelho e a DGAV alertam ainda para a importância de não se introduzir no território nacional coelhos-bravos e lebres oriundas de outros Estados Membros, sem a respetiva certificação sanitária.

Fonte: ANPC

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