Holanda mata milhares de gansos e causa mais sofrimento animal após proibição da caça



Os Partidos de esquerda na Holanda que proibiram a caça desportiva de gansos em 1999, alegando que a caça de gansos adultos era um método cruel de controle, que a natureza se regularia de forma independente, que a agricultura muito pouco perderia e que os recursos advindos da caça regulamentada não eram necessários. A lei foi aprovada pela pressão de grupos defensores dos direitos animais, que hoje estão em campanha para proibir a caça de qualquer animal no país.

Nada do que previram aconteceu, e houve uma explosão no número de gansos selvagens, que aumentou mais de 2.000 % (dois mil por cento) em 15 anos.

Este aumento descontrolado de aves está causando enormes prejuízos para a agricultura. O problema é tão grave, que o governo holandês foi obrigado a criar um fundo de compensação permanente, para o qual destina agora mais de 11 milhões de euros por ano, para ressarcir os agricultores que sofrem de danos causados por gansos nas suas plantações. Este valor aumentou em 300 % (trezentos por cento) nos últimos cinco anos.

A Watson Magazine relata que os agricultores estão revoltados porque a compensação que é paga pelo governo cobre menos de metade das suas perdas, estimadas em 25 milhões de euros por ano. Os militantes dos direitos animais não assumiram estas dívidas e não deram uma solução para a crise.

O problema já se estende para os países vizinhos, como Essen, na Alemanha, onde estudos mostram que as aves e os seus excrementos estão poluindo os lagos.

Depois de ter legislado para proibir e penalizar a caça desportiva de aves e exposto este quadro ambiental e económico, o governo holandês teve de partir para o abate de gansos como forma de aliviar a pressão sobre a agricultura e os ecossistemas. A diferença é que agora paga pelos abates de 250.000 (duzentos e cinquenta mil) aves por ano, sem receita alguma para projetos de conservação ou manutenção de habitats selvagens.

Há um “profissional” licenciado pelo estado para matar as aves perto do aeroporto de Schipol, onde grandes bandos de gansos colidem regularmente com aeronaves e podem representar ameaça significativa para a vida humana.

A técnica utilizada é encurralar os filhotes de aves (que ainda não voam) num reboque adaptado, e bombear gás do escape do veículo para dentro do compartimento, matando dezenas de milhares de aves por asfixia. Chegou a ser registado que com esta técnica, as aves levam mais de um minuto e meio para morrer, tempo no qual, em pânico e sofrendo com a falta de oxigenação cerebral, elas começam a atacar umas às outras antes de perderem a consciência.

As imagens de milhares de gansos arrebanhados para envenenamento por gás provocou revolta sobre o assunto na vizinha Alemanha, onde as associações contra o “Holocausto” são claras. Alguns grupos alemães já condenam a prática e defendem o retorno da caça regulamentada como um método mais natural, responsável e economicamente viável no controle do número de aves.

Embora este sacrifício de aves tenha atendido a lei da responsabilidade do governo sobre o controle, é evidente que não foi o melhor método para promover o bem-estar animal prometido por ambientalistas esquerdistas quando a proibição da caça foi sugerida. O intrigante é que apesar do agravamento das condições do bem-estar animal, os grupos dos direitos animais têm se mantido “silenciosos” sobre o tema, e até mesmo indicando a morte por gás para substituir a caça em outras localidades…

O diretor da Natural Hunting Foundation, Marc Henrich, questiona se realmente este método de controle se destina a proteção dos animais e a conservação de gansos na natureza, ou se o objetivo é somente a discriminação da caça por razões ideológicas. Ele defende que as aves não devem ser mortas nos seus ninhos, que os ninhos não devem ser destruídos, e que os gansos não devem morrer envenenados por gases. Tamanha destruição não estaria acontecendo com a caça regulamentada. Ainda recursos oriundos da caça controlada estariam sendo revertidos em projetos de conservação e no ressarcimento das perdas agrícolas.

Com o banimento da caça de gansos, criaram-se novos “holocaustos animais”, onde CONTINUAM MATANDO MILHARES DE ANIMAIS POR ANO, incluindo a destruição de ovos, ninhos, e envenenamento de filhotes em câmaras de gás.

Isto tem que ser mostrado ao mundo e os “cruéis caçadores” têm de retomar as rédeas da conservação no país. São menos cruéis com certeza. Pena que os gansos não tem nomes e desenhos animados em que são os reis da floresta.

Fonte: http://coisasdomato.blog.com/



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