O governo da Tanzânia detectou um aumento na caça ilegal de elefantes desde que o executivo foi forçado a terminar há dois meses uma campanha polémica contra esta prática, de acordo com o vice-ministro da Tanzânia.
Em novembro e dezembro foram mortos 60 elefantes em todo o país, de acordo com o vice-ministro de Turismo e Recursos Naturais, Lazaro Nyalandu, que referiu ainda “Apenas dois elefantes foram mortos em outubro, quando a campanha contra a caça furtiva ainda estava em vigor”.
A campanha batizada de Operação Tokomeza ( aniquilar em swahili), foi acusada de causar mortes e tortura. Os guardas tinham ordens de atirar para matar os caçadores furtivos.
Após o fim desta campanha, Nyalandu disse que a Tanzânia vai reunir-se com os governos e as organizações internacionais para encontrar uma solução, entre elas, a União Europeia e países asiáticos.
A caça furtiva de elefantes e rinocerontes abatidos pelas suas presas e chifres tem aumentado exponencialmente nos últimos anos em África, em especial devido à forte procura na Ásia e no Oriente Médio.
Este fenómeno ameaça o turismo, fonte essencial de rendimento para a Tanzânia.